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Apesar de ainda pouco conhecido, o seguro funerário tem sido uma opção interessante para muitas famílias enlutadas. Afinal, perder um ente querido nunca é algo simples e as questões burocráticas e financeiras desse período podem se tornar bem complicadas.
As vantagens do seguro funerário são inúmeras, mas a principal é trazer mais segurança aos que ficam, evitando ter de arcar com altos custos para o velório e o sepultamento.
Ficou interessado? Continue a leitura e entenda o que é o seguro, como ele funciona, quais as vantagens e como contratá-lo!
Também chamado de seguro funeral, é um seguro que cobre as despesas funerárias do beneficiário, no limite da cobertura contratada. O seguro funerário é uma das ramificações do seguro de vida.
De acordo com os dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), em 2017, o seguro funerário movimentou mais de R$ 179 milhões em prêmios, um valor 19,08% acima dos demais tipos de seguros, o que mostra uma procura maior dos brasileiros por esse tipo de apólice.
Seu funcionamento é muito simples: quando o segurado falece, basta a família entrar em contato com a seguradora por meio do telefone fornecido na apólice ou contatar o corretor de seguros. A partir de então, a empresa ficará responsável por cuidar de todos os serviços contratados, como: documentação, sepultamento ou cremação, velório, entre outros.
As coberturas variam muito dependendo da apólice e da seguradora, por isso é sempre interessante ficar de olho no contrato. Em geral, esse tipo de seguro inclui:
Não, apesar de poder ser o principal foco dele. O auxílio funeral é uma ramificação do seguro de vida, focada nesse tipo de assistência, em que o interessado escolherá, a título de cobertura principal, a indenização de seguro funerário, que se destinará a cobrir as despesas.
Por outro lado, o seguro de vida é mais completo, compreendendo além das despesas funerárias. Nele, a cobertura principal é a morte (natural ou acidental) e, quando ela ocorre, a seguradora é responsável por pagar uma indenização aos beneficiários, no valor do capital contratado.
O seguro de vida pode cobrir também imprevistos como invalidez, perda de renda por desemprego involuntário e doenças graves. Alguns oferecem, ainda, assistência residencial e sorteio.
Outra confusão bem comum é em relação aos termos plano funerário e seguro funerário. Embora sejam parecidos, eles se referem a serviços distintos. O seguro normalmente é oferecido por uma seguradora por meio de uma apólice e funciona de modo semelhante a um seguro de vida, por exemplo.
Já o plano é, normalmente, oferecido por funerárias e cemitérios. Nele, o associado paga durante a vida pequenas mensalidades e tem direito, após a sua morte ou o falecimento de membros da família cobertos pelo plano, a uma série de serviços funerários como: caixão, velório, sepultamento, coroa de flores, homenagens póstumas, translado do corpo, etc.
Esses planos podem ser tanto individual como familiar e ter diferenciações em relação aos serviços. Os mais caros, em geral, oferecem mais qualidade, como caixões com materiais mais nobres, mais quantidade de flores, entre outros detalhes.
Assim, a principal diferença é que, no plano a família não precisa correr atrás de nenhum desses serviços, já que eles são realizados pela funerária de acordo com as orientações e as coberturas. Já no seguro, os familiares precisam tomar todas as decisões em relação ao funeral, velório, sepultamento e homenagens, apenas as despesas são reembolsadas.
Independentemente de optar por um plano ou um seguro, o que muitas pessoas buscam é simplificar os processos pós-morte e, claro, oferecer mais tranquilidade à família, que não precisará desembolsar uma quantia significativa caso o segurado venha a falecer e nem ter de se preocupar com as questões burocráticas, como as documentações para o sepultamento ou a cremação.
Em outras palavras, o seguro funerário lida com a burocracia e evita que os parentes passem por desgastes emocionais, perda de tempo e dinheiro. Além disso, são vantagens deste seguro:
Como dissemos, o seguro funerário possui um funcionamento muito simples, bastando a família informar o óbito do segurado à empresa responsável pelo seguro funerário.
Após a informação, a instituição cuidará dos serviços ofertados pelo plano contratado. Considerando todos os serviços disponíveis que podem ser cobertos pela seguradora, conforme o plano de cobertura contratado, a empresa disponibilizará o capital relativo para realizar os seguintes serviços:
Esses serviços são efetuados pela equipe da empresa contratada, normalmente treinada para a situação, que passará a cuidar dos detalhes da cerimônia e dos demais trâmites. O limite de gastos e a cobertura da seguradora é convencionada quando o interessado a contrata. Os serviços adicionais e despesas excedentes serão de responsabilidade da família.
Depois de ler este conteúdo e ver todas as vantagens do seguro funerário, você ficou interessado por esse serviço?
Pois saiba que para contratá-lo é muito simples: basta se dirigir a uma seguradora, banco ou empresa especializada e conhecer os planos, o tipo de assistência, as formas de pagamento e de cobertura. É importante que se escolha uma instituição confiável, consolidada no mercado, que oferte serviços de qualidade e um bom atendimento.
Quanto aos custos, vale destacar que eles variam conforme a empresa contratada, as coberturas (serviços) oferecidas e a idade do contratante. Também é um dado importante a extensão do plano (só titular, ou titular e filhos).
Além disso, lembre-se de se atentar para a apólice contratada, entendendo muito bem o que está incluído no valor, o tempo de carência e as possíveis exclusões do seguro.
Como todos os tipos de seguros, o funerário também conta com algumas situações que impedem a sua contratação. A exclusão mais comum é quando o segurado já possui essa cobertura garantida em outros tipos de seguros, como o de vida.
Outra situação é a exclusão devido aos riscos específicos que podem variar de acordo com a empresa. Em geral costumam envolver:
A maioria das seguradoras confiáveis do mercado que oferecem o auxílio funerário não inclui a compra de um jazigo. Uma pessoa pode, assim, optar por não fazer um plano de auxílio funerário, mas adquirir um jazigo, sendo o contrário também uma possibilidade: comprar o jazigo, mas não o seguro.
O jazigo é o local onde se enterram as urnas funerárias. Em geral, ele apresenta um tamanho padrão, mas há também jazigos de tamanhos especiais, como os destinados a crianças.
Aqueles interessados em adquirir o seguro funerário e que manifestam desejo pelo sepultamento, podem adquirir um jazigo e os passos para isso são diferentes. De forma bastante simplificada, é preciso ir ao atendimento de um cemitério, pesquisar o plano que melhor se adequa à sua realidade, assinar o contrato e os demais documentos.
O jazigo perpétuo tem sido uma boa escolha de quem deseja adquirir um jazigo, uma vez que ele é de uso vitalício pelo titular (e, se transferido com sua morte, pelo sucessor). Apesar de serem coisas diferentes, o seguro funerário e o jazigo são aquisições importantes e úteis.
Muitas famílias querem afastar possíveis preocupações no momento da perda de um ente querido e essas duas compras têm, como objetivo, evitar esses aborrecimentos. Mais do que um auxílio, o seguro funerário vende tranquilidade e comodidade aos familiares do falecido. Sua preocupação com a burocracia relega aos seus parentes a única preocupação de se sentirem melhor quanto ao falecimento de um ente querido, de se darem suporte e de apaziguarem seus sentimentos de perda.
Como você viu, são inúmeras as vantagens do seguro funerário, já que ele é capaz de proteger você e a sua família, evitando os custos elevados e as preocupações e burocracias que envolvem a morte.
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