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Quando um familiar ou uma pessoa próxima falece, nos vemos cercados de vários sentimentos e decisões diferentes, para os quais nunca havíamos nos preparado antes. E uma dúvida nesses momentos é em relação aos termos típicos dos serviços funerários. Muitas pessoas ficam receosas sobre o que é inumação, exumação e outros pontos que precisam ser entendidos e decididos para sepultar um ente querido.
Você também partilha dessas dúvidas? Então continue lendo o nosso artigo!
A palavra inumação se refere ao ato de colocar na terra, no jazigo ou na sepultura. Ou seja, é um sinônimo de sepultar, ou uma forma menos coloquial de se referir ao enterro de alguém.
Vale salientar que inumação é diferente de exumação. Como os dois termos são parecidos, muitas pessoas podem acreditar erroneamente que eles se referem ao mesmo ato.
A exumação é justamente o contrário da inumação. Ou seja, se refere à retirar da terra ou da sepultura, “desenterrar”. A exumação é feita quando um cadáver precisa ser retirado de onde está enterrado, seja por ordens judiciais (como no caso de investigações criminais ou de paternidade), ou ainda por questões relacionadas à administração do cemitério ou a lotação máxima do jazigo.
Esse ato é mais comum do que muitos imaginam, principalmente no caso de famílias com jazigo perpétuo. Cada jazigo possui uma quantidade máxima de pessoas que podem ser sepultadas. Quando esse limite é atingido, exuma-se o cadáver mais antigo e o transfere para uma gaveta (dentro do próprio jazigo), para a ossada perpétua do cemitério ou ainda pode-se realizar a cremação desses ossos. Porém é importante respeitar o tempo mínimo para que a exumação seja feita.
Quando alguém falece, na maioria das vezes não estamos preparados para isso. Não apenas emocionalmente, mas também em relação aos trâmites e as burocracias que precisam ser seguidas. Para que um ente querido seja sepultado, é preciso seguir alguns passos antes, garantindo que tudo está dentro do que rege a lei.
Veja algumas dicas que podem lhe ajudar nesse momento tão difícil.
Se o óbito aconteceu em casa, é preciso acionar o Samu ou levar a pessoa até o hospital, porque a lei exige que um médico ateste o falecimento. Caso a família conte com um médico capaz de se deslocar até a residência, esse procedimento poderá ser feito em casa.
Nos casos em que a transferência até um hospital não é possível, a família pode se dirigir até a delegacia mais próxima e fazer um Boletim de Ocorrência, explicando o ocorrido. Após esse passo, o investigador de polícia se dirigirá até a residência para averiguar se a morte foi por causas naturais (como um infarto ou um AVC, por exemplo) ou suspeita (como no caso de um homicídio).
Se a morte foi natural, o corpo será encaminhado para a Secretaria de Saúde do Estado, no caso de falecimentos suspeitos, o encaminhamento é para o Instituto Médico Legal (IML).
Somente depois de finalizados esses passos é que a Declaração de Óbito é emitida e a família poderá se dirigir até os serviços funerários.
Essa condição é mais simples que as demais, já que o próprio médico que atendia o paciente poderá atestar a morte e as causas dela. A Declaração de Óbito é emitida pelo próprio hospital e com esse documento a família poderá se dirigir até a funerária.
Vale ressaltar que, caso o falecido tenha deixado uma declaração de vontade registrada em cartório explicitando a sua opção pela cremação, a declaração precisará ser assinada por dois médicos. Isso é importante porque a cremação acaba destruindo o material genético, sendo impossível exumar o corpo para uma suposta demanda jurídica posterior, por exemplo.
Se a morte ocorrer em uma via pública, será necessário chamar a polícia que deverá fazer o encaminhamento do corpo ao IML. Esse processo é obrigatório mesmo nos casos de falecimento por mortes naturais, como um mal súbito, para que as autoridades atestem o ocorrido.
Após a emissão da Declaração de Óbito (pelo hospital ou IML), a família deverá se dirigir ao serviço funerário que emitirá a Certidão de Óbito. Apesar dos nomes semelhantes, este documento é o que finaliza o processo pós-morte e atesta que todos os procedimentos legais e médicos foram seguidos.
Normalmente, é preciso apresentar, além da Declaração de Óbito, um documento de identidade do falecido, outro do familiar responsável pelos trâmites e um comprovante de residência. Também podem ser requisitadas outras informações como peso e altura do falecido, para providenciar uma urna funerária.
É na agência funerária que a família fará a contratação do serviço de velório e de inumação (sepultamento). De imediato, o familiar responsável receberá uma pré-certidão de óbito que poderá ser usada para agilizar outros processos como inventário, seguro, etc. Após 5 dias, é preciso retirar a certidão definitiva na agência funerária.
Dependendo da funerária e do cemitério, existem algumas opções de serviços que podem ser contratados. No Parque Renascer, por exemplo, existe a possibilidade de se optar por homenagens de falecimento diferenciadas, como translado do corpo em carro especial, chuva de pétalas, encerramento com pétalas de flores, homenagem musical, elegia, entre outros.
Tudo isso deverá ser acertado nesse momento, bem como a urna funerária escolhida, a ornamentação do velório, o período em que o corpo será velado e a data e o horário do sepultamento.
Antes de realizar o enterro, contudo, a família deverá se dirigir ao cartório para solicitar a Guia de Sepultamento – o documento responsável por registrar e autorizar que o enterro aconteça, apontando onde ele será realizado.
Após finalizar toda essa parte burocrática, é preciso que o familiar se dirija até o local onde o corpo está para fazer a liberação e acompanhar o translado até o velório.
Uma opção para se resguardar desse momento são os planos funerários. Com eles, você e seus familiares terão acesso a vários serviços, como:
Para isso, são pagas pequenas prestações (ainda em vida), garantindo que, quando chegar a hora, nenhum familiar terá de arcar com os custos desses serviços e nem se preocupar com todos esses trâmites burocráticos, que podem ser bem desgastantes.
Além de tudo isso, ainda é preciso que a família tenha um jazigo ou faça a compra de um. No caso dos jazigos familiares é fundamental buscar se informar junto ao cemitério sobre os trâmites necessários para o enterro. Normalmente, ao fazer a inumação podem ser cobradas outras taxas, como:
No Parque Renascer, nós oferecemos todo o suporte e o apoio aos familiares que estão passando pela perda de um ente querido, auxiliando com as burocracias e os trâmites legais.
Além disso, ainda oferecemos serviços diferenciados para tornar o momento da despedida menos traumático e doloroso, além de ajudar a personalizá-lo de acordo com as preferências e a personalidade do falecido.
Agora que você já sabe o que é inumação e quais passos deve seguir quando alguém querido falecer, que tal descobrir como o Parque Renascer pode lhe ajudar nesse momento difícil? Entre em contato conosco!
O Cemitério Sem Mistério faz parte das empresas Parque Renascer e Renascer Funerária e criado para ser um portal informativo referente ao momento de luto.