Quando uma pessoa próxima falece, além de todas as questões emocionais, também temos de lidar com a parte burocrática que envolve a requisição de documentos e as decisões sobre o velório e o sepultamento.
Entre esses documentos está a guia de sepultamento, um documento que pode gerar dúvidas em algumas pessoas, mas que é de extrema importância nesse processo.
Se você também tem dúvidas sobre esse assunto, continue a leitura.
O que é e qual a importância da guia de sepultamento?
A guia de sepultamento é o documento responsável por registrar e autorizar o sepultamento.
Para isso, é muito importante que, antes de emitir a guia, o familiar em questão já tenha posse dos demais documentos e também das informações básicas sobre onde e quando acontecerá o sepultamento, de preferência já tendo contratado os serviços funerários.
Podemos entender, portanto, que quando alguém falece, a emissão da guia de sepultamento é o último passo que se deve dar para garantir o sepultamento do ente querido.
A guia de sepultamento deverá ser entregue no cemitério e é nela que estarão as informações básicas sobre o falecido, bem como se a opção foi pelo sepultamento tradicional ou pela cremação.
Sem a presença da guia de sepultamento, o cemitério ou o crematório não poderão realizar o procedimento.
Como a guia de sepultamento pode ser requerida?
Normalmente, a guia de sepultamento é providenciada pela própria funerária que já costuma realizar todo o serviço de cartório, fazendo a emissão também dos demais documentos necessários.
Porém, quem desejar, poderá realizar a emissão por conta própria, bastando se dirigir a um cartório de registro civil, com a declaração de óbito e os documentos do falecido. Além disso, como dissemos, é necessário já estar com tudo providenciado para o sepultamento, já que essas informações deverão estar contidas no documento.
Quais os outros documentos obrigatórios para realizar um sepultamento?
Como dissemos nos outros tópicos, a guia de sepultamento costuma ser o último documento emitido, já que ela depende da presença de outros itens e também da confirmação da família sobre o local, a data e a forma de sepultamento.
Assim, além da guia, a família deverá providenciar outros itens listados abaixo.
Declaração de Óbito
Se a morte acontecer por vias naturais, o primeiro documento que deverá ser requerido pela família é a declaração de óbito, um documento devidamente assinado pelo médico responsável e do qual constam a causa da morte e o horário da mesma.
Em geral, a declaração de óbito é fornecida pelo médico que prestou o último atendimento ao falecido, ou pelo responsável pela internação hospitalar. Em casos de morte violenta, o atestado apenas é fornecido após a avaliação pericial.
Laudo pericial
Nos casos em que a morte aconteceu devido a um acidente ou por motivos violentos, é preciso que a polícia seja informada para que providencie a perícia legal no corpo.
Nessas situações, o falecido será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), o qual deverá dar um parecer sobre a causa da morte e outras questões que possam estar envolvidas na investigação criminal.
Somente quando o laudo pericial estiver pronto e o corpo liberado pelo IML é que a família poderá providenciar o sepultamento, evitando possíveis problemas futuros capazes de levarem à exumação.
Atestado de óbito
Muita gente confunde, mas a declaração de óbito e o atestado de óbito não são a mesma coisa. Esse último apenas é expedido pelo cartório e a família deverá apresentar a declaração de óbito, o laudo pericial (caso exista) e também os documentos pessoais do falecido, para então dar sequência à emissão do atestado.
Somente com o atestado de óbito em mãos, é que a família poderá realizar o sepultamento, procurando, para isso, uma funerária responsável e também o cemitério onde os familiares possuem um jazigo.
O atestado de óbito também pode ser chamado de certidão de óbito em alguns locais. Esse documento ficará de posse da família por toda a vida, já que deverá ser usado para outras medidas, como encerramento de contas bancárias e também para abertura do inventário.
No atestado de óbito estão presentes informações como:
No caso de o falecido ou algum familiar possuir um plano funerário, também é preciso apresentar o contrato assinado.
Funerária ou pela família: qual a melhor forma de requisitar esses documentos?
Como você pode notar, quando alguém falece, existem muitos trâmites burocráticos que precisam ser observados, garantindo, de forma documental, que o falecimento aconteceu.
Geralmente, esse é um período difícil para os familiares, que se encontram fragilizados com o ocorrido e pode ser muito complicado ter de ficar se deslocando até o cartório e solicitando toda a documentação para, enfim, se decidir pelo velório e o sepultamento.
Justamente por isso, muitas funerárias fornecem esse tipo de serviço junto do funeral, auxiliando os familiares durante o processo e evitando que os mesmos tenham de ficar se deslocando entre hospital e cartório.
Além de auxiliar e amparar a família em um momento complicado, esse serviço ainda garante que tudo será feito de acordo com a lei, uma vez que os funcionários da funerária já estão acostumados com todos esses trâmites legais, evitando erros em questões importantes e que podem, até mesmo, evitarem o sepultamento.
Como você pode notar, a guia de sepultamento é um documento importante e que, junto dos demais, permitem que o falecido seja sepultado ou cremado, seguindo as suas exigências e vontades.
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