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Perder um ente querido é uma dor terrível e capaz de abalar toda a família. Porém, apesar disso, sabemos que a única certeza que temos é que todos nós um dia acabaremos nos despedindo.
Quem já perdeu alguém próximo sabe que este momento é bastante burocrático e existem várias preocupações que precisam ser consideradas. São exemplos: o local para o sepultamento, se a família já possui um jazigo, como será o funeral e o velório, a documentação para a liberação do corpo e assim por diante.
Por isso, tratar desses itens ainda em vida pode ser muito importante. A compra de um jazigo familiar é um momento fundamental e que deve ser pensado e planejado por todos os envolvidos.
Está passando por esse momento delicado? Continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto!
O jazigo é um espaço em um cemitério destinado à sepultação. No caso do jazigo familiar, essa área é um pouco maior, permitindo a construção de várias gavetas e o sepultamento de vários membros de uma mesma família. O tamanho e o tipo de jazigo podem variar de cemitério para cemitério, mas é possível encontrar modelos de:
jazigo duplo: que permite a construção de até 8 gavetas — 4 de cada lado, sendo três destinadas ao sepultamento e uma para o ossuário;
jazigo especial: com a construção de até 4 gavetas — sendo três para sepultamento e uma para ossuário;
jazigo simples: que permite a construção três gavetas — sendo duas para sepultamento e uma para ossuário.
Outro item que pode variar é em relação às exumações. Um jazigo familiar mais simples, de três gavetas, por exemplo, pode ter direito a até 12 exumações, enquanto um jazigo maior com até 8 gavetas pode ter direito a até 32 exumações.
As exumações acontecem quando é preciso retirar os ossos de uma determinada pessoa já falecida, seja para a transferência para outra área do cemitério — visando abrir novos espaços no jazigo familiar. Ou ainda por questões judiciais, como teste de paternidade ou o próprio processo sobre os fatos que levaram à morte, como no caso de mortes violentas.
Embora a morte seja um tema desagradável e que a maioria de nós evita pensar, é muito importante planejar o momento de despedida, evitando que os que fiquem tenham de lidar com várias decisões difíceis e a burocracia em um momento tão delicado. O jazigo familiar é uma segurança para você e para todos os membros da sua família de que, quando chegar o momento, todos terão um local adequado para serem sepultados — e ainda continuarão juntos pela eternidade.
Outra vantagem é que, planejando antecipadamente essa aquisição, você e a sua família poderão escolher o cemitério que mais lhes agrada, dentre os vários tipos que existem hoje — como os cemitérios parque ou tradicionais. Também será possível selecionar o local onde desejam ser sepultados, visando tornar esse momento menos complicado para quem fica.
Ainda, é importante falarmos sobre o valor. Afinal, esse pode ser um impacto bastante grande, caso a morte de um ente querido aconteça de forma repentina, por exemplo. Comprando um jazigo familiar antecipadamente, você consegue planejar o seu pagamento e evitar que a sua família tenha de arcar com mais esse débito.
Por tudo isso, a compra de um jazigo familiar é algo que deve ser pensado e planejado ainda em vida. Dessa forma, é possível tratar com todos os membros envolvidos e garantir mais tranquilidade, caso esse momento chegue para alguém da sua família.
Agora que você já compreendeu o que é um jazigo familiar — e por que ele é tão importante — é fundamental entender como funciona a parte burocrática e quem tem direito à sepultura. Embora o nome seja “jazigo familiar”, vale à pena destacar que não basta ter parentesco confirmado para ter acesso a ela. Apenas os membros da família destacados na documentação do jazigo realmente têm direito a serem sepultados nele.
Além disso, nos documentos de compra de um jazigo desse tipo, um membro da família é destacado como detentor da posse, sendo responsável também pelos cuidados de manutenção. É esse detentor quem poderá nomear os possíveis ocupantes da sepultura, caso estes não estejam descritos no contrato.
No caso de morte do titular do jazigo — caso esse seja perpétuo — é possível requerer a transferência de titularidade. Isso é, desde que o parentesco seja comprovado e o jazigo esteja descrito no formal de partilha ou no testamento.
De qualquer forma, é sempre importante conferir muito bem as cláusulas do contrato em questão, bem como as normas do cemitério, ficando atento a todas as taxas regulamentadas e os deveres a serem cumpridos. São exemplos a manutenção do jazigo, as formas permitidas de sepultamento e de tipo de caixão.
Outra possibilidade que costuma confundir algumas pessoas é o plano funerário ou plano funeral, que pode ser comercializado tanto por alguns cemitérios quanto por funerárias. É importante fazer a diferenciação de que, dependendo do plano funerário pode ou não haver a cobertura da compra do jazigo, sepultamento e cremação. Por isso, antes de adquirir o seu plano é sempre essencial conferir a cobertura e o que está ou não incluso, encontrando aquele que ofereça melhores vantagens para o seu caso.
Para quem não tem um jazigo familiar, o plano funerário que já conta com o sepultamento, por exemplo, em alguns casos pode ser mais vantajoso, já que além do jazigo ele agrega outros serviços relacionados ao velório e ao funeral, como o caixão ou urna funerária, o transporte do corpo, os paramentos do velório, as homenagens póstumas, a preparação e a documentação de liberação do corpo, as coroas de flores e o acompanhamento em todo o trâmite legal e burocrático que envolve a morte.
Depois de toda essa explicação, ficou mais fácil entender como funciona e qual a importância do jazigo familiar? Se você gostou desse conteúdo, curta a nossa página no Facebook e acompanhe tudo o que acontece nas nossas empresas!
Este conteúdo possui caráter não oficial e meramente informativo. As informações disponibilizadas foram confeccionadas tendo por base a legislação vigente em 12/09/2017. Eventuais alterações legislativas poderão impactar nas considerações apresentadas, não tendo o (Parque Renascer, Funerária) qualquer responsabilidade sobre possíveis incongruências que estas modificações possam causar ao conteúdo.
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