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A cremação tem sido uma opção viável para muitas pessoas — e o número de brasileiros que se sentem mais confortáveis com essa forma de despedida só aumenta. De acordo com os dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares, em 2014, o número de crematórios no país mais que dobrou quando comparado aos últimos 5 anos. Hoje, a estimativa é que existam mais de 70 empresas nesse setor. Entre os vários motivos que levam as pessoas a optarem pela cremação, com certeza uma delas é a preocupação com o meio ambiente, afinal, o método pode apresentar muitas vantagens.
Quer saber mais sobre esse tema e descobrir como a cremação pode ser mais sustentável? Continue a leitura!
A cremação tem sido a forma mais escolhida de despedida por aqueles que se preocupam com os impactos ao meio ambiente e isso acontece devido a algumas vantagens que o método apresenta, como:
As cinzas geradas da cremação são compostas de, basicamente, cálcio e potássio e, por isso, não representam nenhum tipo de contaminação quando aspergidas em locais públicos ou guardadas em casa. Mesmo que a pessoa tenha falecido devido a alguma doença, o processo de cremação evita que haja contaminação, sendo um método seguro.
O processo de cremação libera somente água e gás carbônico — e esse último em porcentagens bem pequenas quando o procedimento é feito de maneira adequada e em locais seguros. Além disso, todos os possíveis resíduos tóxicos são retidos em filtros específicos durante a cremação, o que evita a contaminação do ar com gases poluentes. Esses filtros também são responsáveis por reduzirem a emissão de dióxido de carbono, que é feita de acordo com os padrões ambientais.
O processo de cremação impede que haja a decomposição do corpo, do caixão e de outros itens envolvidos durante o sepultamento, o que pode ser um atrativo para algumas pessoas. Isso significa que a cremação não gera nenhum tipo de resíduo (nem sólido, nem líquido) que pode contaminar o meio ambiente.
Depois da cremação, existem muitos destinos que você poderá dar às cinzas do ente querido. Entre elas, uma opção tem feito muito sucesso em relação às pessoas que se preocupam com o meio ambiente: a possibilidade de transformar as cinzas em uma árvore!
Para isso, as cinzas são colocadas em urnas especiais e biodegradáveis que recebem a muda, terra e adubo. Após apenas alguns dias, já é possível que a semente germine e a vida que se foi passa, então, a auxiliar no crescimento de uma nova vida, que ainda pode ajudar o meio ambiente.
Outra ideia que atrai algumas pessoas é a possibilidade de aspergir as cinzas da cremação em locais como mar, rios, praias e lagos. Nesses casos, já existem urnas feitas em materiais especiais capazes de se dissolverem em contato com a água, impedindo a poluição desses ambientes.
A superlotação dos cemitérios é um problema muito comum em várias cidades do país e, com o envelhecimento da população, ele tende a se tornar ainda mais grave nos próximos anos. Com isso, muitas pessoas têm procurado por opções mais viáveis, que impactem menos o meio ambiente, como é o caso da cremação.
Por não haver necessidade de locais para enterrar os corpos, a cremação não gera mais lotação nos cemitérios. As cinzas podem ser espalhadas em locais que tenham relação com a memória do falecido ou podem até ficar guardadas em casa.
Como você pode notar, a cremação possui muitas vantagens ao impactar menos o meio ambiente. Porém, apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio sobre esse procedimento, justamente por falta de informações sobre como ele é feito.
A cremação tradicional é realizada em local específico, chamado de crematório, e em fornos capazes de atingir até 1000 ºC — temperatura suficiente para volatizar as células do corpo e também a madeira da urna. Nesse forno, o corpo devidamente identificado permanece por cerca de duas horas, sendo que após esse período ter transcorrido, sobram apenas as partículas inorgânicas, como os óxidos de cálcio que formam nossos esqueletos e que são resistentes ao calor.
Geralmente, os crematórios de ponta como o Parque Renascer possuem fornos específicos com duas câmaras que conseguem realizar uma nova queima de gases. Somente após 72 horas é que as famílias recebem as cinzas do falecido, sendo possível recebê-las já na urna indicada pela família ou em sacos plásticos, para serem posteriormente depositadas em urnas ou aspergidas em locais que tenham relação com a memória do falecido. Caso haja a necessidade do corpo ser cremado após um tempo específico, como nos casos de morte violenta em que há inquérito policial ou quando existem demandas religiosas, o corpo permanece acondicionado em uma câmara refrigerada.
Hoje, existe um novo método de cremação que está sendo estudado e implantado aos poucos em alguns países. Ele é chamado de “cremação ecológica” porque não envolve a queima dos corpos, evitando a liberação de dióxido de carbono que, embora seja em pequena quantidade, ainda é vista por algumas pessoas como um empecilho à prática.
Nesse novo método, uma solução alcalina de hidróxido de potássio é usada para “dissolver” o corpo em um procedimento chamado de hidrólise alcalina — um processo natural pelo qual os corpos passam quando são enterrados, porém feito de maneira acelerada e sem o uso do solo. Os ossos resultantes do processo são colocados em uma máquina tradicional de cremação. A cinza proveniente desse procedimento é um pouco mais fina e clara.
Como você pode notar, a cremação é um dos métodos que mais trazem vantagens quando pensamos no meio ambiente. Porém, optar pelo procedimento mais adequado de sepultamento é uma decisão bastante pessoal e que deve envolver outras questões, como religião, desejo da pessoa em questão e crenças dos familiares.
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Este conteúdo possui caráter não oficial e meramente informativo. As informações disponibilizadas foram confeccionadas tendo por base a legislação vigente em 01/08/2017. Eventuais alterações legislativas poderão impactar nas considerações apresentadas, não tendo o (Parque Renascer, Funerária) qualquer responsabilidade sobre possíveis incongruências que estas modificações possam causar ao conteúdo.
O Cemitério Sem Mistério faz parte das empresas Parque Renascer e Renascer Funerária e criado para ser um portal informativo referente ao momento de luto.