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Todas as situações angustiantes as quais estamos sujeitos ao longo de nossas vidas, geralmente, podem ser evitadas por nós mesmos. Afinal, como uma espécie de instinto pela felicidade, nós seres humanos fugimos de qualquer situação que nos provoque sensações negativas. No meio delas, está a perda de um ente querido.
Assim, superar o luto e saber lidar com a ausência passa por sentimentos e temas desconhecidos. Por conta disso é que preparamos este post, a fim de que você conheça o processo do luto e saiba como identificar o momento em que uma ajuda pode ser bem vinda.
Quer saber como superar o luto e lidar com a ausência? Continue a leitura para descobrir!
O luto é um processo primordial e necessário para que, diante do rompimento de um vínculo, seja possível se reconstruir e reorganizar-se para seguir com a sua vida. O primeiro passo para conhecer o luto é ter em mente que ele precisa ser vivido, sentido e superado. Compreendendo esses fatos, é possível começar a lidar com a ausência de um ente querido.
Vale destacar que cada indivíduo reage de forma diferente à perda, conforme faixa etária, tipo de vínculo com aquele que se foi, personalidade e estrutura emocional. No entanto, a vivência do luto costuma seguir alguns padrões, como seus tipos e fases (a negação, raiva, barganha, depressão e aceitação).
Para as crianças capazes de compreender o significado da morte, o luto é semelhante ao dos adultos, com lamentações, sentimentos de saudade e tristeza. Ela passa por todas essas fases, apresentando introspecção, raiva e, ao longo do tempo, ela também se reorganiza. Um fato curioso é que a criança se distancia para acabar com o apego emocional àquele que se foi e começa a investir e a se interessar por outras atividades.
É comum que ela procure alguém para substituir a sua perda, transferindo seu sentimento para outra pessoa. Esse comportamento é essencial para retomar o seu equilíbrio psicológico.
De qualquer forma, é preciso um olhar atento, independente da idade, para verificar se o comportamento da criança não está destoando do processo natural e esperado. Caso isso aconteça, será preciso acompanhamento do luto infantil.
O luto é um processo gradual, lento e que precisa ser vivido por completo. Quando o laço com a pessoa que faleceu é muito forte, é improvável durar menos de um ano, podendo se estender por dois anos ou mais.
Ignorar o sofrimento pode causar mais dor a longo prazo, além de provocar doenças de ordem psíquica ou emocional. Superar o luto é permitir-se sentir tristeza e reconfortar-se em amigos e familiares para, assim, retomar às atividades e investir nos aspectos positivos da vida. Pensando nisso, preparamos 4 dicas preciosas para este momento:
· Dê tempo ao tempo: cada pessoa reage de uma forma ao luto e precisa de um tempo para aceitá-lo, sendo esse processo algo individual. Esse é o primeiro para para superar o luto e saber lidar com a ausência.
· Expresse seus sentimentos: seja individualmente, seja compartilhando a dor com pessoas queridas, a expressão do sentimento contribui para que o processo do luto seja superado com naturalidade no decorrer do tempo. Expressar as emoções evita dores maiores, como a depressão e o isolamento.
· Siga em frente: a dor deve ser sentida, mas não podemos esquecer que o ente querido que se foi quer nos ver bem e realizando nossos objetivos e sonhos. Podemos tirar força desse carinho que nunca é perdido para seguir em frente com nossos planos.
· Apoie-se em familiares e amigos: compartilhar as alegrias e as dores é o que nos faz ser importante para alguém. Em um momento difícil, dar suporte e obtê-lo daqueles que amamos nos faz acreditar que as tristezas passarão, certamente.
Todas essas ações são essenciais para superar o luto e dependem de uma única postura: respeitar o seu próprio tempo. Assim, dar-se tempo para aceitar o luto é o caminho mais seguro para superá-lo. Em alguns casos, porém, é preciso a intervenção de um profissional, que pode se dar pela terapia do luto.
A terapia do luto parte do pressuposto que cada indivíduo manifesta sua dor de forma individualizada. O profissional contribui para que o enlutado busque dentro de si tudo aquilo que dá sentido à vida, ajudando-o a reconstruí-la no seu tempo. Para a psicóloga Adriana Thomaz, psicóloga que deu apoio para Cissa Guimarães, que perdeu o filho de 18 anos:
“A terapia do luto, se iniciada logo após a morte, tem muitos benefícios. Não pela terapia em si, mas pelo aconselhamento. O tratamento consiste nesse aprendizado, descobrindo e reconhecendo a maneira particular daquela pessoa viver seu luto e encontrar suas próprias ferramentas para aliviar a sua dor”.
Superar o luto e saber lidar com a ausência é um processo individual que demanda tempo, paciência e carinho. Em alguns casos, o acompanhamento de um profissional é necessário para que o enlutado preserve sua saúde física e emocional.
Você ou alguém por quem você tenha afeição está passando por um momento como este? Deixe um comentário abaixo e até o próximo post!
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