Entenda como funciona um crematório nos dias de hoje

O processo de cremação é antigo: em 1.000 a.C., já se tinha registro do procedimento entre os povos gregos e romanos. Só que o crematório tardou para se tornar uma alternativa viável na sociedade, por conta de muitas restrições impostas pelas religiões.

A igreja católica, por exemplo, só permitiu o processo aos fiéis a partir de 1964. Por sua vez, os judeus acreditam que o corpo não deve ser destruído, enquanto o espiritismo prega que são necessárias 72h de preparo para que a alma se separe da constituição física.

Com isso, o primeiro crematório brasileiro foi construído apenas no início da década de 1970. Desde então, os números cresceram: de acordo com a Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil (Acembra), uma média de 5% das pessoas é cremada no país.

Será que essa é a melhor alternativa para proceder com os seus entes queridos? Conheça o funcionamento de um crematório e tire suas próprias conclusões!

Qual é o procedimento inicial de um crematório?

A princípio, é importante levar em consideração que existem pré-requisitos que estão associados à decisão em cremar um ente querido falecido. Isso porque o processo, uma vez iniciado, é irreversível.

Com isso, é importante contar com a certidão de óbito do falecido e também com uma permissão emitida pelo médico legista. Caso a pessoa não tenha explicitado a vontade de ser cremada, então a decisão recai ao parente em luto mais próximo, que deve preencher um formulário de autorização de cremação.

Dessa maneira, caso alguém se oponha, o crematório não pode realizar o procedimento. Outros pontos a serem levados em consideração antes de se decidir pela cremação:

  • Uma vez que a causa da morte se torna impossível de ser determinada após realizado o procedimento, alguns estados brasileiros exigem o período de até 48h após a morte para autorizar a cremação — especialmente na ocorrência de uma morte violenta;

  • O recipiente utilizado pelo crematório também deve seguir algumas exigências, pois ele deve garantir proteção contra o vazamento de fluidos corporais e promover a segurança de quem estiver operando todo o processo;

  • Caso a pessoa falecida tenha um marca-passo cardíaco, é necessário notificar o crematório, pois ele deve ser removido previamente. Existe um risco de que o item exploda e cause danos materiais ao incinerador — podendo também ferir a equipe do crematório.

Como funciona o procedimento realizado por um crematório?

Com os principais pontos pré-exigidos esclarecidos, vamos entender como funciona a cremação. Hoje em dia, os crematórios atuam com discrição e profundo profissionalismo para respeitar o luto familiar e o falecido.

Isso se percebe ao longo de todo o fluxo de trabalho da equipe operacional desses locais, que acomodam o corpo em uma câmara de cremação assim que todos os trâmites são resolvidos e acordados, como mencionado no tópico anterior. Assim que a câmara é selada, o seu interior recebe um calor extremo promovido por chamas diretas, podendo chegar a até 1.800 °C. A alta temperatura é utilizada porque o corpo humano não possui uma célula que seja capaz de suportar um calor superior a 1.000 °C.

No total, o procedimento costuma durar até 3 horas — algo que é influenciado, tanto pelas características físicas da pessoa quanto do material do recipiente utilizado. Qualquer outro material presente que não seja orgânico — por exemplo, um implante ou pinos e pontes — são atraídos com o auxílio de um potente ímã.

Em seguida, qualquer vestígio que não tenha se convertido em cinzas passa por um novo processo. Assim, resta apenas um pó fino que é colocado em um recipiente temporário ou já na urna definitiva escolhida pela família.

O que fazer com as cinzas do falecido?

Existem diversas possibilidades que podem ser consideradas. Mas em geral, as pessoas optam por:

  • Espalhá-las em um local que a pessoa falecida gostava, como uma homenagem;

  • Enterrá-las;

  • Despejá-las no mar;

  • Guardá-las.

Vale destacar que, independente da decisão dos membros familiares, a cremação é ainda o método mais ecológico. Além disso, não existe ocupação de terrenos, quando um ente querido é cremado. Algo bem diferente do que acontece com os terrenos utilizados para a construção e manutenção de um cemitério.

Quais são as vantagens de optar pela cremação?

Caso ainda esteja em dúvida se o procedimento realizado por um crematório é a melhor opção para um ente querido ou mesmo para si (para se antecipar e planejar-se para o futuro) apontamos algumas vantagens da cremação:

  • Conceito moderno, que faz uso de tecnologias avançadas para garantir um procedimento que respeite o falecido, bem como a sua família;

  • É visto como um procedimento que valoriza os espaços urbanos e rurais;

  • O ritual cerimonial e todo o procedimento são menos custosos do que outras alternativas;

  • O crematório tem crescido entre as alternativas mais populares porque é mais prático e permite uma despedida breve dos familiares, além de dar a eles a liberdade de escolher o que fazer com as cinzas do ente querido falecido.

Com isso, podemos apontar que a cremação é um procedimento a ser considerado e que homenageia não apenas o familiar, mas toda a sua família. Quer saber mais a respeito do serviço que um crematório oferece? Convidamos você a baixar, gratuitamente, nosso e-book sobre cremação!

 

Cemitério Sem Mistério

O Cemitério Sem Mistério faz parte das empresas Parque Renascer e Renascer Funerária e criado para ser um portal informativo referente ao momento de luto.

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