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Infelizmente, uma das únicas certezas que temos na vida é o fim dela. Porém, isso não significa que vivenciar o luto seja mais fácil justamente por compreendermos a finitude da vida. Nesse momento delicado, é sempre importante contar com diferentes formas de apoio e uma dica interessante podem ser os filmes sobre morte. Nós não estamos falando sobre filmes de terror, mas sim sobre aquelas obras que nos ajudam a refletir sobre nossas perdas e as formas de lidarmos com elas, por meio de histórias inspiradoras e emocionantes.
Ficou interessado? Então confira a lista de recomendações que selecionamos para você!
Lançado em 2003 e produzido por Pedro Almodóvar e seu irmão, esse filme nos ajuda a refletir sobre as clássicas questões que envolvem a morte e a maneiras de lidar com ela. Na história, conhecemos Ann, uma mulher de apenas 23 anos, casada com Don e mãe de duas filhas.
Ela descobre que está com câncer de ovário e que a doença já se alastrou para outros órgãos e, por isso, não existe tratamento. Atordoada com a notícia, Ann decide não contá-la a sua família e cria uma lista de coisas para fazer antes de morrer, como dormir e se apaixonar por outro homem, deixar uma mensagem para suas filhas e encontrar uma nova mulher para seu marido. O longa, embora traga uma temática bastante comum nos filmes sobre morte, inova ao colocar a protagonista em uma maratona bastante egocêntrica, tentando passar uma mensagem de que se colocar em primeiro lugar, nesse caso, pode ser uma coisa boa.
Ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2009, “A Partida”, de Yojiro Takita, ajuda seus espectadores a refletirem sobre perdas, reencontros, morte, renascimento e a passagem da vida. Para isso, somos apresentados ao violoncelista Daigo Kobayashi, que se vê desempregado quando a orquestra em que toca é dissolvida.
Sem esperança para pagar o instrumento novo que acabara de comprar, ele decide retornar a sua cidade natal e lá, encontrar um novo emprego capaz de sustentar a sua família. Então, ele se instala na casa da sua mãe que acabara de falecer, mas não está totalmente pronto para desistir dos seus sonhos. Daigo encontra um novo serviço em uma funerária, preparando cadáveres para serem colocados nos caixões e, por mais que seja uma atividade que o incomode bastante, ele começa a confrontar seus sentimentos reprimidos.
Lançado em 1971, “Ensina-me a viver” conta a história de Harold e Mauld — um casal bem estranho, formado por um jovem obcecado pela morte e uma mulher com mais de 70 anos que é totalmente apaixonada pela vida. Esses dois protagonistas bem diferentes acabam se encontrando em um funeral e passam a ter um relacionamento importante, no qual ela ensina ao jovem Harold a apreciar a vida da melhor maneira possível e usar o seu tempo para fazer o melhor para si mesmo. Considerado um clássico, “Ensina-me a viver” nos apresenta uma história bastante honesta sobre a vida, inspirando-nos a sermos melhores e a aproveitarmos as boas coisas que nos acontecem.
Adaptado do livro de mesmo nome, o filme foi lançado em 2004 e foi feito para a TV. Justamente por isso, apresenta uma trama simples, mas capaz de nos ajudar a refletir sobre a morte, a vida e o quanto podemos impactar na vida de outras pessoas com nossas ações, sejam elas boas ou más.
Na trama, conhecemos Eddie — um veterano de guerra que passou quase a vida toda trabalhando em um parque de diversões. No seu aniversário de 83 anos, ele sofre um acidente e falece. Ao morrer, Eddie vai direto para o céu, onde encontra 5 pessoas que fizeram parte da sua vida e que o aguardam para prepará-lo para sua nova jornada, ajudando-o a repassar e a compreender momentos importantes de quando ainda era vivo.
Este não é exatamente um filme, mas um documentário da brasileira Petra Costa, lançado em 2012 e baseado na vida de Elena Andrade, irmã mais velha de Petra. Premiado em inúmeros festivais ao redor do mundo, o documentário trata de um tema bastante complicado: o suicídio.
Ele traz à tona momentos pessoais e bastante dolorosos de Petra e da sua família, abordando de forma poética as sensações e o impacto emocional da perda de alguém querido. Um filme que ajuda a refletir sobre a vida e a morte, capaz de produzir inúmeros insights no espectador.
Lançado em 2015, o longa conta a história de Margherita — uma diretora de cinema prestes a começar as filmagens do seu novo filme, que será protagonizado por um astro internacionalmente famoso. Paralelamente, a protagonista precisa lidar com inúmeros problemas na sua vida pessoal, como o término de um relacionamento e a doença terminal da sua mãe. “Minha Mãe” é um filme sobre despedida e do quão angustiante e difícil pode ser dizer adeus a quem se ama, mesmo que a morte já seja há tempos aguardada.
Estrelado por Audrey Tautou (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain), A Delicadeza do Amor é de 2012 e conta a história de uma bela jovem que perde o marido em um acidente terrível. Inconsolável com a perda, ela decide se dedicar de forma integral ao trabalho, para não ter de lidar com essa terrível situação.
Porém, a força do destino mostrará suas garras, fazendo com que a jovem Nathalie encontre o amor novamente, de uma forma totalmente inesperada. A Delicadeza do Amor nos mostra de forma bastante poética toda a dureza do luto e também as formas que a vida encontra para nos fazer superar os traumas, de maneiras inusitadas e surpreendentes.
Um drama belga de 2011, que conta a história de Pauline — deficiente mental com 66 anos de idade que é cuidada durante toda a sua vida pela sua irmã Martha. Quando Martha morre, as duas irmãs mais novas de Pauline, Paulette e Cecile, precisam decidir sobre o futuro da irmã.
Embora nenhuma das duas se sinta pronta para cuidar de Pauline, elas precisam tomar uma decisão, já que de acordo com a última vontade de Martha, a sua fortuna apenas será dividida em 3 partes iguais caso uma das irmãs decida cuidar de Pauline. A trama ilustra as características e personalidades de cada uma das irmãs, a organização familiar e a forma diferente de cada uma encarar o luto e o sentimento de perda por Martha.
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