Como escolher a urna funerária?

As urnas funerárias são itens bastante antigos da nossa sociedade, aparecendo em civilizações remotas como a dos indígenas brasileiros, que costumavam fazer as suas urnas em barro em formatos diferentes, dependendo da tribo e da crença que possuíam sobre a vida após a morte. Mesmo com os avanços tecnológicos e com as inúmeras mudanças pelas quais a nossa sociedade tem passado, sepultar os entes queridos que já partiram continua fazendo parte da nossa tradição, seja por meio de um enterro tradicional ou com a cremação. Em qualquer uma dessas situações, escolher a urna funerária é uma preocupação.

Está passando por esse momento delicado? Continue a leitura e saiba tudo sobre esse assunto!

O que é uma urna funerária?

A expressão urna funerária pode ter diversos significados, sendo desde o espaço adequado para receber as cinzas após a cremação, até o caixão tradicional que conhecemos. Assim, podemos dizer que a urna funerária é um recipiente ou uma caixa resistente e feita de material impermeável.

Uma urna funerária conta, na sua parte interna, com um material absorvente, que é usado para acondicionar, transportar e sepultar falecidos. Mesmo com tantas mudanças vivenciadas no modo como sepultamos nossos falecidos, a urna funerária continua sendo importante em qualquer procedimento escolhido.

Quais os tipos de urna funerária?

Por ser um item tão indispensável, é normal que existam inúmeros tipos de urnas funerárias que podem se diferenciar entre as dedicadas aos restos da cremação e ao sepultamento. Além dos modelos tradicionais, hoje já é possível encontrar soluções inovadoras que permitem realizar uma despedida e uma última homenagem diferenciada para aqueles que amamos.

Urna biodegradável

Essa urna funerária é voltada para acondicionar as cinzas após a cremação. Nessa inovação, a ideia é transformar a morte em apenas mais uma etapa do ciclo da vida, fazendo com que as cinzas funcionem como um adubo para germinar uma árvore.

Para isso, a urna biodegradável é composta por duas partes: uma com as sementes que dão origem à árvore e outra destinada ao condicionamento das cinzas. Quando você plantar a urna no solo, ela começará a se decompor.

Com o tempo, as raízes da semente atingirão a parte inferior da urna, onde estão localizadas as cinzas e as mesmas serão usadas como adubo. A intenção é mostrar que a morte é apenas mais uma das etapas do nosso ciclo evolutivo e que é possível transformar um momento doloroso em uma nova vida.

Urna hidrossolúvel

Essa também é um tipo de urna funerária pensada para acondicionar as cinzas após a cremação. Como muitas pessoas desejam que suas cinzas sejam aspergidas no mar, em lagos ou em rios, essa é uma urna bastante interessante e que vem ao encontro dessa necessidade.

Geralmente, essas urnas são produzidas em argila crua e forradas internamente com folhas de bananeira. Assim, quando elas são depositadas na água, começam a se dissolver com o tempo, liberando as cinzas no local da homenagem e sem agredir o meio ambiente. Também existem modelos feitos com papel reciclável, folhas, areia e tintas naturais, que permitem que a urna afunde e, aos poucos, libere as cinzas debaixo da água.

Urnas temáticas

As homenagens diferenciadas estão em alta e, por isso, muitas pessoas têm procurado maneiras inusitadas de se despedirem. As urnas temáticas aparecem tanto na cremação quanto no sepultamento tradicional.

Um grande fã de futebol, por exemplo, pode ter uma urna com uma pintura feita exclusivamente de acordo com o seu time do coração ou remetendo a algum hobby ou profissão que exercia, como as urnas em formato de instrumentos musicais. No caso da cremação das crianças, também existem modelos específicos de urnas infantis que remetem ao seu universo, com imagens de desenhos ou personagens.

Caixão de papelão

Para aqueles que optam por um sepultamento tradicional, o mercado de urnas funerárias também possui opções diferenciadas, como é o caso do caixão de papelão. Com uma pegada mais sustentável, esse caixão ajuda a reduzir a necessidade de desmatamento (já que para produzir um único caixão é necessária uma árvore inteira).

Além disso, quando depositado na terra, o caixão começa a se degradar, sem contaminar o solo. Nos casos da cremação (que também necessitam de caixões para o procedimento), o caixão de papelão não emite fumaças tóxicas, também contribuindo para o meio ambiente.

Apesar de parecer estranho, os fabricantes desse tipo de caixão garantem que o material é bastante resistente à umidade e água, além de suportarem mais de 200 quilos. Outra vantagem é o valor mais baixo, já que toda a sua produção é feita de maneira mais simples e rápida.

Como escolher a urna funerária adequada?

Como você pode notar, hoje em dia não existem regras fixas quanto à escolha da urna funerária, desde que ela tenha os padrões mínimos de segurança, garantindo que o corpo será acondicionado adequadamente e que não levará a contaminação do solo ou do ar. As urnas para acondicionar as cinzas da cremação podem ser feitas de vários materiais, como:

  • bronze: indicada para aquelas famílias que pretendem manter a urna dentro de casa ou em locais abrigados, já que a exposição ao sol, às chuvas e outras condições climáticas pode causar problemas, como a ferrugem;

  • metal ou aço inoxidável: são urnas duráveis, com alta longevidade e de ótima qualidade, que podem tanto ficar em ambientes internos quanto externos;

  • madeira: são urnas com opções variadas de modelos e de entalhe, porém que necessitam de um cuidado adicional, caso fiquem expostas a variações climáticas, como um tratamento com verniz marítimo;

  • pedras: possuem um apelo estético, sendo muito indicadas também para ficar no interior das residências, igrejas ou outros locais. É possível optar pelas urnas de mármore ou de granito para serem expostas no jardim.

Diferenças nos materiais usados para a fabricação dos caixões

Para aqueles que serão sepultados de maneira tradicional, também existem diferenças nos materiais usados para a fabricação dos caixões e que precisam ser considerados, como:

  • qualidade do material: os de madeira costumam ser os mais usados, mas também são mais caros. As madeiras mais usadas são mogno, cerejeira, pinho, nogueira, carvalho e bordo;

  • tipo de acabamento: os caixões em metal são opções mais baratas, mas é preciso atenção no acabamento que garante beleza, elegância e durabilidade;

  • fechamento do caixão: depende se haverá ou não exibição do corpo do falecido;

  • revestimento interno: pode ser de poliéster, algodão e linho;

  • tamanho do caixão: deve estar de acordo com o tamanho do falecido, com modelos diferenciados para crianças e adultos.

Alguns planos funerários já oferecem a urna funerária, por isso, é importante ficar atento ao contrato para saber o modelo e a qualidade que está coberta no plano.

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